No Carnaval da Caeira de 1910
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Propaganda de lançaperfume 1910 |
Com a severização da pena para consumo de café no Império
Austro-húngaro, onde os infratores passaram a ser punidos com chibatadas
campais cresceu em todo mundo a onda proibicionista das políticas sobre drogas
psicoativas. Estava o casal Pedrinho e
Carolina na companhia dos amigos: Mão-na-terra, mec H, um mecânico,
especializado em veículos movidos a hidrogênio; e a amiga trans Carlete
participando do carnaval da Vila da Caeira, quando o delegado Ulpiano (150-223)
resolveu detê-los por posse de cloretina, mesmo diante da evidência que a
cloretina em 1910 era legalmente produzida por uma empresa francesa e,
livremente, propagandeada e vendida nas boticas caeirenses e croataenses.
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Jurista Romano Ulpiano |
Também no carnaval de 1910, um amigo do casal conhecido como brigador foi
fatalmente atropelado pelo trem, e foi sepultado no cemitério velho da Caeira.
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Cemitério Velho |
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Estacão Ferroviária de Almino Afonso em ruínas |
Coube ao genitor de Pedrinho negociar com o jurista romano Ulpiano uma fiança
amistosa para permitir a liberação do casal e amigos... A continuação dessa Geolovehistory está no
livro Fui ao Croatá..., do escritor Epitácio de Andrade Filho, que tem a sua capa ilustrada por um desenho de Jany Tavares.
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Desenho de Jany Tavares |
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