Entre Canavial e resquícios de
Mata Atlântica, indígenas do Katu resistem com Resiliência
Na margem
do Rio Katu, fronteira dos municípios de Goianinha e Canguaretama,
no agreste e Litoral Sul do Rio Grande do Norte, os remanescentes da
etnia potiguara retiram da vivência das dificuldades cotidianas a sabedoria
para resistir com resiliência.
No território, vivem da agricultura familiar e
plantam abacaxi.
Vivenciam um conflito existencial: De um lado defendem a
preservação da mata Atlântica, por outro sofrem com a ameaça da indústria
sucroalcooleira, expandido o canavial e estendendo as torres de celular.
Como
canta Baby do Brasil: O índio é incapaz de poluir o rio e o mar, por isso o Rio
Katu é preservado limpo, como Zeus criou, do território até a sua foz que separa o "quilombola" de Sibaúma, em Tibau do Sul da Praia de Barra de
Cunhaú, em Canguaretama.
O indígena Vando preserva o culto à Jurema Sagrada.
Na
escola da comunidade é ministrado tupi-guarani.
A comunidade preserva uma oca
para acolher os visitantes. Durante a tradicional festa da batata, os índios
dançam o secular Toré.
Dança milenar do toré |
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